O livro será sempre uma fonte de conhecimento, informação, estímulo ao raciocínio e à imaginação. Quando deparei com “O Pequeno Príncipe” na Feira do Livro, mesma capa, mesma ilustração, meu pensamento foi carregado por um redemoinho que me levou a um passado de muitas lembranças.
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Descobri que apesar do tempo e dos solavancos da vida, ainda existe em mim uma criança, menos atrevida, por certo, mas nenhum pouco arrependida.
Afinal, se estamos aqui para aprender, é preciso crescer com acertos e erros, como quem separa o joio do trigo. Nem sempre a vida sorri para você, mas você pode sorrir para ela, mesmo diante dos maiores perigos. Entre uma página e outra, me lembrei de uma história que dizem ser verídica, e que envolve o autor do “Pequeno Príncipe”, o escritor francês Antoine de St. Exupéry, que lutou na guerra civil espanhola, sendo capturado e levado ao cárcere para ser executado.
Nervoso, sem condições de acender seu cigarro, porque suas mãos estavam tremendo, olhou para o carcereiro e arriscou um pedido para que este acendesse seu cigarro. Quando numa fração de segundos seus olhos se encontraram, St. Exupéry, inconscientemente sorriu.
Naquele instante, uma chama nasceu no espaço entre os corações dos dois homens e causou um sorriso no rosto do carcereiro também. Ligados por uma força inexplicável, conversaram, falaram sobre seus filhos, e quando Exupéry encheu os olhos de lágrimas porque não veria mais os seus, o carcereiro se comoveu, também chorou e o libertou.
A vida do autor de “O Pequeno Príncipe” foi salva por um sorriso, e pela chama que uniu dois corações. Muitos até poderão duvidar da veracidade do relato, eu fui ao “Google” e ela está lá, mas sendo verdadeira ou não, eu acredito que existem forças capazes de provocar coisas aparentemente irreais ou improváveis.
Quando a ciência está se dando conta que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um sistema muito sofisticado capaz de emitir e captar os mais profundos sentimentos e emoções, é bom estimular nossa capacidade de produzir bons pensamentos. A prática do bem, venha de onde e de como vier, poderá ser a porta da libertação e da construção de um mundo melhor. Agora e depois.
Revitalização da Gare
Diante de preocupações com as obras de reforma da Gare, além de uma visita ao local, fui buscar respostas no setor de comunicação da prefeitura, e o resultado transcrevo na íntegra.
1 – Depois de alguns adiamentos, qual é a nova previsão de conclusão das obras ?
Resposta: A Prefeitura projeta que o trabalho de revitalização seja finalizado na segunda quinzena de setembro.
2 – Como o espaço será usado depois de pronto?
Resposta: A Prefeitura trabalha em um edital de ocupação da Gare afim de dar oportunidade para vários segmentos.
3 – O que será feito com as máquinas e vagões que estão deteriorados no pátio?
Resposta: A prefeitura está em processo de viabilização de edital para restauro dos objetos, que irão compor o Memorial Ferroviário.
Tomara que o novo prazo seja cumprido, apesar de considerar improvável, pelo ritmo das obras. Tomara que a ocupação futura cumpra seu papel social e atenda os interesses coletivos da comunidade, e que as máquinas e vagões sejam verdadeiramente recuperados, afinal a memória ferroviária ainda é um grande patrimônio de Santa Maria.
Por isso a importância do projeto de revitalização da Gare, que não deve ser visto apenas como uma restauração material, mas sim o resgate da história e das lembranças que jamais se apagarão numa cidade que durante muitos anos teve o apito do trem e o burburinho da estação férrea como fatores de desenvolvimento econômico, social e cultural.
Educação sempre
Santa-mariense André Domingues, diretor-geral da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), cada vez mais entusiasmado com a Campanha Mochila Cheia, que vem coordenando. E com justa razão, pois os apoios vêm aumentando cada vez mais, de entidades como STJ, Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte, PMIRS (Seção Rio Grande do Sul do Project Management Institute), Ajuris, OAB e de municípios como São Leopoldo e Estrela.
Esta semana o destaque foi para o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), que através do presidente, Marivaldo Tumelero, e do CEO, Lucas Baldisserotto, fizeram a doação de 3 mil mochilas que serão montadas com material escolar e entregues aos alunos das escolas do Rio Grande do Sul.
Moradores do Cerrito pedem socorro
O estado precário de algumas ruas importantes vem causando reclamações veementes dos moradores. É o caso da Rua Pedro Parcianello, no Bairro Cerrito. A preocupação foi agravada porque o ônibus que faz a linha Casa de Saúde-Nonoai-Cerrito- Terra Nova deixou de passar nesta via por falta de condições de trafegabilidade.
Saúde reforçada
Além da reinauguração da UTI Pediátrica, o superintendente do Hospital Universitário, Humberto Palma, vem comemorando números e resultados: R$ 5 milhões em equipamentos de mesa cirúrgica a eletrocardiógrafos (40 itens com quantidades variadas), alguns já entregues e outros com data para receber, além de 45 novos funcionários.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!